segunda-feira, 25 de maio de 2009

Considerações gerais - Avaliação preliminar

É difícil fazer uma avaliação de desempenho, consumo, custo-benefício nos primeiros 1.000km rodados, pois os critérios modificam-se a partir desse momento.Todavia, posso dar a opinião pessoal e tecer alguns comentários a respeito de alguns itens que considero importantes no
estabelecimento de critérios para posterior avaliação. Ao sair da revenda com a motocicleta, assustei-me um pouco com o tamanho, já que eu vinha de uma Intruder 125cc, mas após
umas duas horas já fiquei ambientado como a dimensão e os comandos da moto. As setas de direção são independentes, ou seja, uma de cada lado do guidão. A luz alta e baixa fica no lado esquerdo ao contrário de algumas motocicletas. Enfim, em uns quatro dias peguei o jeito e tudo ficou mais fácil. A moto é leve (140kg - peso seco) apesar do tamanho e sua dirigibilidade é boa, tendo bom curso nas curvas fechadas. O câmbio é macio mas a primeira marcha (como na maioria das motos custom) faz aquele "clac" quando engatada. Não há indicação das marchas no painel, portanto é só acostumar e saber bem em que marcha estamos. Não é um problema para
quem sabe exatamente o que está fazendo. Não há marcador de combustível, o que é uma pena, pois somos obrigados a calcular pelos quilometros rodados no odômetro parcial ou examinar o tanque de vez em quando. Toda a vez que abasteço (encho o tanque) zero o odômetro parcial. Quando o mesmo estiver em torno de 280km rodados, abasteço novamente, pois calculo a média de consumo em torno de 25Km/l na pior hipótese pois após o teste que fiz, consegui a média de 27km/l, isso ainda em fase de amaciamento de motor. A posição de pilotagem é boa e o banco do piloto, bastante confortável, apesar de na primeira impressão dar a idéia de ser duro. O banco do carona sim é terrívelmente duro e desconfortável, assim como o encosto (Sissy Bar) que é pequeno demais e tem função praticamente estética. A solução é mandar fazer o banco e encosto novos para o carona, com o mesmo design do banco do piloto, obedecendo a proporção de tamanho e densidade de espuma adequada para o peso e altura do companheiro. Resolvi buscar o trabalho do Saci Bancos, na pessoa do Sr. José R. Lauxen e seu filho Fernando Lauxen, de São Leopoldo-RS para a fabricação dos itens acima. A execução do serviço é feita minuciosamente e com excelente qualidade, tanto na confecção propriamente dita como no acabamento, que é primoroso. O valor vai depender de vários fatores e não cabe a mim estipulá-los e sim ao dono da empresa de fabricação dos bancos. O que posso dizer é que já tive bancos fabricados pelo Saci Bancos e qualifico o trabalho dele como excelente! Quanto ao desempenho, o motor de 249cc da GR 250 T3 aguenta legal as subidas íngremes sem necessitar de "impulso", mesmo com carona. No plano a performance não poderia ser melhor para um motor desta categoria. A velocidade de 100km é alcançada rapidamente, sem esforço nenhum. A suspensão "bate" um pouco no calçamento irregular, de paralelepípedo fazendo com que a mesa faça alguns "clecs" antes do
reaperto na primeira revisão. Entretanto isso não ocorre no asfalto regular. Na verdade, o nosso país tem uma malha viária com uma pavimentação de péssima qualidade, causando com isso, uma série de problemas na suspensão dos veículos, sejam eles de duas ou quatro rodas. Quando em visita à alguns países da Europa pude perceber a qualidade inigualável das pistas de rolamento, onde não existem remendos, buracos e fissuras no asfalto. Infelizmente aqui os governantes só interessam-se em aumentar suas contas bancárias e computar seus prováveis votos na próxima eleição, já que o povo vota muito mal e continuará colabor
ando para mais um político não trabalhar.

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