sexta-feira, 29 de maio de 2009

Oxidação - Um problema sério!

Observando a minha moto, constatei pontos de "ferrugem" (oxidação) nas porcas capacete que fixam a haste do párabrisa.
Preocupa-me pois a moto tem menos de 600km rodados e não deveria acontecer isso já que os cuidados que tenho em relação à umidade são extremos.
Reclamar para a Garinni de nada vai adiantar pois os parafusos que virão terão o mesmo problema tendo em vista que o fornecedor será o mesmo, ou seja, a cromagem destes parafusos não é de boa qualidade.
A solução é trocar por outros de inox, evitando assim que a oxidação "passe" para a peça de fixação e se espalhe.
Parafusos de inox, bem polidos dão uma ótima aparência e não são sujeitos a ferrugem. Claro, todo metal oxida mas no caso do inox é imperceptível.
Aos que possuem motos, recomendo que façam seguidamente uma vistoria nas peças cromadas a fim de detectar qualquer "ponto de ferrugem" e imediatamente trocá-las por inox, ou quando isto não for possível, enviar para uma cromagem de boa qualidade.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Minha missão: distribuir informação e dividir alegria

O objetivo este blog é informar, trocar idéias e reportar experiências, passeios e viagens com a GR 250 T3, a Garinni Custom 250. Espero que todos aqueles que acessarem o blog, contribuam de alguma maneira para enriquecê-lo com dicas, informações técnicas e experiências pessoais sobre a moto e também sobre o moto-turismo, que a cada dia cresce mais no país graças aos
moto-grupos e motoclubes que muito mais do que uma reunião de amantes do motocilismo, formam uma confraria responsável e consciente.


Obrigado!

Considerações gerais - Avaliação preliminar

É difícil fazer uma avaliação de desempenho, consumo, custo-benefício nos primeiros 1.000km rodados, pois os critérios modificam-se a partir desse momento.Todavia, posso dar a opinião pessoal e tecer alguns comentários a respeito de alguns itens que considero importantes no
estabelecimento de critérios para posterior avaliação. Ao sair da revenda com a motocicleta, assustei-me um pouco com o tamanho, já que eu vinha de uma Intruder 125cc, mas após
umas duas horas já fiquei ambientado como a dimensão e os comandos da moto. As setas de direção são independentes, ou seja, uma de cada lado do guidão. A luz alta e baixa fica no lado esquerdo ao contrário de algumas motocicletas. Enfim, em uns quatro dias peguei o jeito e tudo ficou mais fácil. A moto é leve (140kg - peso seco) apesar do tamanho e sua dirigibilidade é boa, tendo bom curso nas curvas fechadas. O câmbio é macio mas a primeira marcha (como na maioria das motos custom) faz aquele "clac" quando engatada. Não há indicação das marchas no painel, portanto é só acostumar e saber bem em que marcha estamos. Não é um problema para
quem sabe exatamente o que está fazendo. Não há marcador de combustível, o que é uma pena, pois somos obrigados a calcular pelos quilometros rodados no odômetro parcial ou examinar o tanque de vez em quando. Toda a vez que abasteço (encho o tanque) zero o odômetro parcial. Quando o mesmo estiver em torno de 280km rodados, abasteço novamente, pois calculo a média de consumo em torno de 25Km/l na pior hipótese pois após o teste que fiz, consegui a média de 27km/l, isso ainda em fase de amaciamento de motor. A posição de pilotagem é boa e o banco do piloto, bastante confortável, apesar de na primeira impressão dar a idéia de ser duro. O banco do carona sim é terrívelmente duro e desconfortável, assim como o encosto (Sissy Bar) que é pequeno demais e tem função praticamente estética. A solução é mandar fazer o banco e encosto novos para o carona, com o mesmo design do banco do piloto, obedecendo a proporção de tamanho e densidade de espuma adequada para o peso e altura do companheiro. Resolvi buscar o trabalho do Saci Bancos, na pessoa do Sr. José R. Lauxen e seu filho Fernando Lauxen, de São Leopoldo-RS para a fabricação dos itens acima. A execução do serviço é feita minuciosamente e com excelente qualidade, tanto na confecção propriamente dita como no acabamento, que é primoroso. O valor vai depender de vários fatores e não cabe a mim estipulá-los e sim ao dono da empresa de fabricação dos bancos. O que posso dizer é que já tive bancos fabricados pelo Saci Bancos e qualifico o trabalho dele como excelente! Quanto ao desempenho, o motor de 249cc da GR 250 T3 aguenta legal as subidas íngremes sem necessitar de "impulso", mesmo com carona. No plano a performance não poderia ser melhor para um motor desta categoria. A velocidade de 100km é alcançada rapidamente, sem esforço nenhum. A suspensão "bate" um pouco no calçamento irregular, de paralelepípedo fazendo com que a mesa faça alguns "clecs" antes do
reaperto na primeira revisão. Entretanto isso não ocorre no asfalto regular. Na verdade, o nosso país tem uma malha viária com uma pavimentação de péssima qualidade, causando com isso, uma série de problemas na suspensão dos veículos, sejam eles de duas ou quatro rodas. Quando em visita à alguns países da Europa pude perceber a qualidade inigualável das pistas de rolamento, onde não existem remendos, buracos e fissuras no asfalto. Infelizmente aqui os governantes só interessam-se em aumentar suas contas bancárias e computar seus prováveis votos na próxima eleição, já que o povo vota muito mal e continuará colabor
ando para mais um político não trabalhar.

O motor 250cc vendido pela Qian Jiang

Este é o motor vendido pela Qian Jiang entre outros componentes e peças para motocicletas.

Considerações gerais sobre a Garinni 250

Muitos desejam saber sobre as impressões que tenho a respeito de vários itens, tais como: preço, valor do emplacamento,
desempenho, consumo, qualidade, conforto, enfim, tudo que possa ajudar na decisão de uma nova aquisição. A nossa moto foi comprada uma semana após a visitação do estande da Garinni no Salão de Motos e após o pagamento total
(R$13.500,00 + R$590,00 pelo emplacamento), tive a satisfação de recebê-la tres dias depois, na concessionária Rota 403. Escolhemos a cor prata por uma questão de gosto. A preta também é muito bonita! Cabe aqui uma pequena informação sobre a Garinni. Os principais parceiros da Garinni são a Qian Jiang (QJ) uma das cinco maiores fabricantes de motocicletas do mundo, que
exporta mais de 300 mil unidades para diversos países do mundo e a fábrica italiana Benelli, que atua em países da Europa, Ásia e Estados Unidos. Até onde eu descobri, a marca italiana Benelli (representada no Brasil pelo Grupo Izzo) foi comprada pela Qian Jiang (QJ). A Garinni Motos é uma montadora nacional de motos de origem chinesa, com vários modelos de motos (uma das melhores Custom 250, scooter e quadriciclo). A Garinni, que pertence ao grupo Itapemirim, importa o motor e outras peças desmontados da marca Qianjiang, também conhecida
como QJ. que possui a fábrica distante cerca de 480 quilômetros de Shangai. A Garinni então faz a montagem em Manaus, com alguns itens nacionalizados. Isso já é uma tendência em várias partes do mundo. Para quem não sabe, a fábrica da Harley-Davidson em Milwaukee, berço da HD, está sendo transferida para o Japão. Quem desejar informações sobre a Qian Jiang (QJ) é só acessar o site:
www.qjiang.com.cn . Neste site voce poderá ver as fotos dos itens que a Qian Jiag fabrica, tais como, motores avulsos, cabeçotes, escapamentos, enfim,
tudo que voce imaginar para montagem de uma motocicleta, até 250cc . Acho interessante os proprietários e também os interessados em adquirir uma Garinni, visitarem o site a fim de conhecerem a origem do produto dos quais serão donos. Foi o que fiz. Varri a web atrás de informações, feedbacks e tudo que estava relacionado com a Garinni.

Mãe também curte moto!

Pois é, também existe mãe motociclista! Apesar de seus 75 anos, minha mãe adora motos e não abre mão de dar uma voltinha comigo de vez em quando.

Uma 250 encorpada e com belo visual!

A GR 250 T3 tem um belo visual com seus acessórios e muitos cromados exibindo uma "cara" de motocicleta de grande cilindrada por seu porte avantajado. Na foto eu e minha esposa curtindo a nova aquisição!

Finalmente a nossa! Recebendo na revenda

Enfim, na revenda recebendo a nossa motocicleta! É um momento muito legal!
O ligar da chave, o acionar a ignição e ouvir o barulho do motor causam uma felicidade indefinível.

O sonho se tornando realidade

Em visita ao Salão de Motos na FIERGS aqui em Porto Alegre-RS, no período de 21/04/09 a 26/04/09, eu e minha esposa ficamos
literalmente apaixonados pela Garinni 250, a custom que lembra uma Fat Boy, da marca mundialmente famosa Harley-Davidson.Para os aficionados por motos estilo custom - as "estradeiras" - ter uma HD é o sonho de consumo.Entretanto, dentro da realidade economica brasileira esse sonho torna-se um pouco difícil de ser realizado, fazendo com que nós,
simples mortais de 3º Mundo, contentemo-nos com o mais próximo que podemos conseguir para agradar nosso ego.Foi pensando assim que compramos a Garinni GR 250 T3.

Paixão e origem - Garinni 250

O sonho de ter uma custom de verdade, começa aqui, no Salão de Motos realizado na FIERGS, em Porto Alegre-RS, quando eu, minha esposa e minha mãe fomos visitar o stand da Garinni.Foi amor à primeira vista! E o coração bateu mais forte pela GR 250 T3 prata, com detalhes em preto, muitos cromados e acessórios completos que caracterizam uma verdadeira "estradeira".Na foto, nós já havíamos decidido!